Filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro e alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (24), Jair Renan é assessor do senador de Santa Catarina Jorge Seif (PL). Logo após ser nomeado para o cargo no início do ano, ele se mudou para Balneário Camboriú, no Litoral Norte.
Com um salário líquido de R$ 7,6 mil – mais auxílio-alimentação, podendo chegar a R$ 9,5 mil –, o filho do ex-presidente, veio ao estado para trabalhar como Auxiliar Parlamentar Pleno no escritório de apoio de Seif em Santa Catarina, localizado em um edifício na cidade.
O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. O g1 tenta contato com a defesa dele.
Procurada pelo g1 nesta quinta, a assessoria de Seif afirmou que o político não vai se manifestar sobre a ação da Polícia Civil. A reportagem também procurou o Partido Liberal (PL), mas não teve retorno até a última atualização do texto.
Balneário Camboriú é um importante polo turístico e econômico de Santa Catarina. Também abriga diversos arranha-céus e é conhecida pela Praia Central, que foi alargada em 2021. A cidade ainda tem o metro quadrado mais caro para compra de imóveis do Brasil.
Operação
A operação desta quinta-feira foi onde Jair Renan foi alvo investiga um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Segundo o delegado Leandro Cardoso, o grupo agia a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação.
Segundo a TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos alvos de mandado de prisão. Ele é o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste ano, a Operação '"Succedere" e "Falso Coach". Ele já tinha sido preso em janeiro deste ano.
A apuração da reportagem aponta que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir conta bancária e representar pessoas jurídicas usadas como laranjas.
Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.
Fonte/Créditos: g1.globo.com
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