Interino elogia postura do Santos contra Sport e explica banco para Chermont: "Precisa amadurecer"

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Interino elogia postura do Santos contra Sport e explica banco para Chermont: "Precisa amadurecer"

Leandro Zago destaca potencial do jovem de 18 anos, mas ressalta ter visto Hayner mais "consistente";

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Atualizado: 25/11/2024 09:24

25/11/2024 09:24

Interino elogia postura do Santos contra Sport e explica banco para Chermont:

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Técnico interino do Santos, Leandro Zago explicou sua escolha de deixar o jovem JP Chermont no banco de reservas no primeiro tempo da derrota para o Sport, na Ilha do Retiro, por 2 a 1, pela 38ª rodada da Série B do Brasileirão. O garoto de 18 anos entrou no intervalo em campo.

Chermont foi preterido por Hayner, que entrou em campo como titular por ter apresentado uma maior "consistência defensiva" ao longo das sessões de treino da semana.

– Defensivamente, o Hayner foi mais consistente nas sessões de treino. Chermont é nascido em 2006, muito jovem, tem um baita potencial, mas precisa amadurecer. Nós já fomos jovens, é normal. Vai dar ainda muito rendimento técnico e financeiro para o clube, eu tenho certeza – resumiu Zago, que foi usado como interino, mas nesta segunda já retoma sua posição de técnico do sub-20 santista.

Na entrevista coletiva do treinador, ele ainda falou sobre Souza, também de 18 anos. Em vias de ter uma renovação contratual com o Santos, ele foi usado como titular na partida. Zago não quis falar das poucas chances recebidas pelo jogador com Fábio Carille, ex-técnico

– Eu não sei o que aconteceu antes e posso falar pela semana de treinos. Chermont e Souza são dois jovens de muito potencial. Tenho certeza que jogarão aqui no mais alto nível e, quem sabe, na Seleção e até fora do país. O que eu vi na semana: Souza com mais consistência. Olho sempre para a margem de erro do jogador, que vai diminuindo com o amadurecimento. Quando você erra num jogo como esse, você joga o estádio para cima de você e pode ocasionar um lance perigoso. Oportunizamos os dois na partida – completou.

Agora sem Zago e sem outro técnico contratado, o Santos volta seus olhos ao mercado para definir quem será o substituto de Carille com o fim da Série B. O elenco entra em férias e retoma os trabalhos a partir de 3 de janeiro, visando 2025.

Derrota na despedida
– Tivemos três sessões de treino para preparar o jogo, tivemos vários jogadores fora. O jogo tinha um valor para nós e outro para o rival, o ambiente do estádio... Já seria um jogo duro com a equipe completa. Eu já vivi algumas vezes o futebol profissional. Foi muito legal a confiança do departamento profissional, tenho 50 dias de clube. Jogadores foram muito profissionais, treinaram como se fosse decisão. Acredito que conseguimos competir e tornar o jogo páreo.

Lista de 11 desfalques
– Eu vi que todos os jogadores que estavam à disposição estavam motivados. Deixamos claro que seria um jogo duro e queríamos desempenho de time campeão da divisão. Treinos bons. Busquei organizar algumas coisas muito em função do Sport e aproveitar o que tinha do Carille. Em três ou quatro dias não vou mudar o trabalho de um ano. Jogadores tiveram postura profissional. Alguns vinham jogando com lesão e não precisavam carregar isso para cá. Um ou outro com indefinição também não estão aqui. Tentamos buscar o grupo mais forte.

Sacar Miguelito no intervalo
– O cartão amarelo teve peso na decisão. O árbitro estava suscetível ao ambiente do estádio. Tomando decisões que não estavam sendo iguais. Se a gente precisasse parar, não tenho dúvidas que jogaríamos com um a menos. Tivemos chance de empatar. Miguelito fez duas sessões de treino apenas antes de vir para cá. Ele está habituado. Achamos que poderíamos ter problema daquele lado. Fizemos essa previsão na preparação do jogo, porque precisaríamos de velocidade.