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Israel pede para que civis se afastem das posições do Hezbollah; bombardeios no Líbano matam 50, diz governo

Mais de 300 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde do país. O bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente

Israel pede para que civis se afastem das posições do Hezbollah; bombardeios no Líbano matam 50, diz governo
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As Forças de Defesa de Israel deram início a um ataque "extensivo" no sul do Líbano nesta segunda-feira (23), pouco após alertar os moradores para que se afastassem imediatamente de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah. Segundo o governo libanês, 50 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

Mais de 300 alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. O bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, uma pessoa morreu em um ataque aéreo ao Vale do Bekaa, situado a cerca de 30 km a leste da capital, Beirute.

Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito em constante escalada entre Israel e Hezbollah, e ocorreu após uma troca de tiros particularmente intensa no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel em retaliação aos ataques que mataram um comandante de alto escalão e dezenas de combatentes.

Caças israelenses realizaram uma intensa onda de ataques aéreos em cidades ao longo da fronteira sul do Líbano e até mais ao norte no pe´riodo da manhã, de acordo com testemunhas da agência Reuters. Repórteres da Reuters na cidade portuária de Tiro, no sul, puderam ouvir os aviões de guerra voando baixo sobre o sul do Líbano e uma série de explosões de ataques aéreos nas proximidades.

A área não havia sido atingida anteriormente por ataques aéreos, mas fica entre aldeias cristãs e muçulmanas xiitas, afirmou um morador, que não quis ser identificado. O bombardeio revela que Israel está atacando uma área mais ampla do território libanês a partir de agora.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou um "plano de destruição" executado por Israel.

 

"A agressão persistente de Israel contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspectos, um plano de destruição que pretende pulverizar os vilarejos e cidades libaneses", afirmou Mikati em um comunicado, no qual pede à ONU e aos "países influentes" para "dissuadir a agressão".

 

 

Ministro de Israel pede para cidadãos obedecerem alertas

 

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, pediu para que os moradores obedeçam às sirenes de alertas que indicam bombardeios inimigos e se refugiem em abrigos.

 

"À nossa frente estão dias em que o povo terá que mostrar compostura, disciplina e total obediência às diretrizes do Comando da Frente Interna. A diferença entre o sucesso e o fracasso está no fato de que os cidadãos entraram em salas protegidas e outros lugares de acordo com as instruções que demos a eles".

Fonte/Créditos: g1

Créditos (Imagem de capa): g1

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