O Santos tropeçou fora de casa, mas se manteve em "voo de cruzeiro" na Série B do Brasileirão: o empate em 1 a 1 com o CRB, no estádio Rei Pelé, no último domingo, pela 18ª rodada, significa uma invencibilidade de oito partidas no torneio e a liderança tranquila na tabela.
Em boa "altitude" e gastando pouca gasolina, o Peixe caminha para fechar o primeiro turno em paz e com tudo para conseguir tranquilamente o acesso à elite ao fim da temporada. Hoje, é o time a ser batido na competição, com 61% de aproveitamento, cada vez mais no passado a crise que o assolou há algumas longevas rodadas, quando chegou a figurar até mesmo fora do G-4.
O jogo contra o CRB passou longe de ser brilhante, mas integra uma sequência de maior estabilidade na temporada, depois de uma goleada por 4 a 0 sobre o Coritiba, na Vila Belmiro, lugar onde o time não pode se dar ao direito de perder pontos. Fora de casa, a situação é um pouco diferente.
Serginho abre caminho
O caminho para a vitória se abriu para o Santos no início do segundo tempo, quando João Schmidt avançou com a bola dominada e viu ela sobrar para Serginho, que chutou e marcou para o Peixe. A jogada passou por longos nove minutos de análise de VAR e árbitro de campo e coroou o substituto de Giuliano no time titular, com o lance validado.
Serginho já havia dado ótimo passe para Guilherme na etapa inicial, mas o atacante, na ocasião, não conseguiu passar pelo gol defendido por Matheus Albino. O meia tem se soltado em campo e deve ganhar sequência no time com a lesão na coxa direita de Giuliano.
Vantagem cai por terra
Em um jogo de bastante entrega física, mas pouca qualidade técnica, o Santos se impôs desde o começo com boa presença ofensiva, mas não conseguiu converter os lances em gols, o que acabou custando caro pouco depois de abrir o placar.
Em uma falha do sistema defensivo, a bola foi cruzada na área da direita para a esquerda do ataque do CRB e chegou nos pés de Anselmo Ramón, que armou um belíssimo voleio e passou fácil por Gabriel Brazão. Jair Cunha, na marcação, pouco pôde fazer.
Mudanças a todo vapor
O Santos acabou devendo ofensivamente: se Furch participou pouco ao longo da partida, foi trocado por Willian Bigode, que teve ao menos uma chance claríssima de marcar e não conseguiu passar pelo goleiro do CRB. Mais móvel, foi mais participativo, mas errou quando pôde colocar o Peixe na frente.
Pedrinho, que também entrou no segundo tempo, foi outro que saiu devendo depois de lance cara a cara com Matheus Albino. O camisa 7 chutou em cima do goleiro e não marcou.
Com um aproveitamento de pouco mais de 40% dos pontos fora de casa, o Santos claramente pode render mais longe da Vila Belmiro, mas manteve sua vantagem de quatro pontos na liderança e caminha para fechar tranquilamente o turno na Série B.
Fonte/Créditos: Globo Esporte
Créditos (Imagem de capa): Globo Esporte
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