Fábio Carille aprovou a atuação do Santos no empate com o Vila Nova por 1 a 1, nesta quinta-feira, no estádio OBA, em Goiânia, pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o Peixe na liderança da competição, com 29 pontos.
O treinador santista disse ter gostado do que viu em campo e que a equipe não sofreu pressão do Vila Nova, mesmo atuando fora de casa. No entanto, ele lamentou que a partida ficou lenta após a expulsão do atacante Henrique Almeida, e que o Peixe poderia ter saído de Goiânia com a vitória.
– Eu gostei muito do jogo que nós fizemos. A maior parte do jogo. Aqui o Vila exerce uma pressão muito grande. Não sofremos pressão durante o jogo. Conseguimos controlar bem, jogar no campo ofensivo. Infelizmente, numa bola aérea ali acabamos tomando um gol de empate. Esse ponto é importante para a nossa sequência. São seis jogos agora, com quatro vitórias e dois empates fora de casa. A gente comemora, sim, mas sabedor que, pelo que produzimos em campo, poderíamos ter saído com três pontos. Acho que no final do jogo, com um a mais, a gente deixou o jogo muito lento e facilitou para quem tem um a menos. Mas fica como aprendizado para outras vezes.
O treinador também valorizou a sequência invicta na Série B. Para ele, é uma prova que tem uma ideia sendo desenvolvida, mas que ainda é preciso aprimorar, principalmente, a parte ofensiva em campo.
– Mostra que tem uma ideia. Em seis jogos, tomamos o gol hoje. Mostra uma consistência, que temos que produzir mais ofensivamente, terminar melhor, ter melhores escolhas no campo ofensivo para aumentar a possibilidade dos atacantes finalizarem. Mas é uma sequência bem legal e mostra que estamos no caminho certo.
O próximo desafio do Santos será contra o Coritiba. Os times se enfrentam na segunda-feira, às 20h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 17ª rodada da Série B. Segundo Carille, ele terá somente um dia para trabalhar com o grupo até o confronto contra os paranaenses.
– Começo a pensar no Coritiba amanhã (sexta-feira). Sei que eles jogam amanhã e terão um dia a menos para recuperar em relação a nós. Levei os jogadores a campo para andar e falar do Vila Nova. Posicionei eles na bola parada, mas nem cobrei. O cansaço bateu ontem e tínhamos uma viagem para cá. A repetição de movimentos e ter um grupo inteligente é muito importante nessa hora. Vou ter o domingo só para trabalhar antes do Coritiba. Amanhã e sábado passa a ser recuperação. Estão padronizadas muitas situações. É passar detalhes do Coritiba para fazer um grande jogo em casa.
– Tudo aquilo que programamos conseguimos controlar. Não fizeram a pressão que fizeram com outras equipes aqui dentro. Era o melhor aproveitamento em casa na Série B. Tudo isso é válido para comemorar esse ponto. Me deixou muito satisfeito porque achei que teríamos mais dificuldades. Conseguimos controlar aquilo que sabíamos que poderia ser ruim para nós, do Vila vir, se impor, pressionar e jogar no nosso campo. Isso não aconteceu e tudo aquilo que planejamos funcionou
Furch substituído
– Se ele (Furch) tivesse descansado... Ele deu sinais de cansaço. Furch veio de contusão um tempo atrás onde não teve preparação legal, está ganhando condição nos jogos. Ele deu sinais de cansaço e, além de tirar, evito lesões futuras porque é um jogador importante para nós.
A Série B é o que o Santos imaginava?
– Está dentro do que eu imaginava. Infelizmente perdemos cinco ou seis jogadores e isso fez falta. Jogadores importantes como João Paulo, Gil, Schmidt, Pedrinho, Guilherme, Furch. A gente sentiu bastante, mas é um grupo muito consciente, experiente e vencedor, que deu a volta por cima mesmo debaixo de muita pressão e desconfiança. Depois de muita confiança que ganhamos de um Campeonato Paulista e início de Brasileiro legal. Conseguimos reverter isso. Temos que olhar para frente, para nós e fazer por merecer dentro de campo todo jogo.
Fonte/Créditos: Globo Esporte
Créditos (Imagem de capa): Globo Esporte
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