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Renúncia é a única saída no Corinthians

Resta a Augusto Melo o caminho do pedido de demissão da presidência do Timão

Renúncia é a única saída no Corinthians
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Ele ia ampliar o estádio de Itaquera, vender os direitos do nome do Centro Técnico do Corinthians, apresentar a semana da transparência no último dia 9 de maio com todos os malfeitos das gestões passadas, contratar Gabigol, tirar o clube do noticiário policial, montar um time competitivo e, em resumo, acabar com a farra dos rivais.

Acreditou quem quis.

Ou por ingenuidade ou por achar que o controlaria, como houve quem acreditasse que domaria Adolf Hitler e Jair Bolsonaro.

estádio continua do mesmo tamanho, o CT tem o mesmo nome, a transparência ficou opaca, sem que nada fosse apresentado sobre a terrível herança, Gabigol permanece na reserva do Flamengo, o time está na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, a farra continua, e o Corinthians está permanentemente nas páginas policiais.

Sem se dizer que houve jogador, Matheuzinho, que treinou sem contrato, voltou para a Gávea e, pior, acabou contratado mesmo depois de ter mostrado quem era no treino.

Ou jogador como o equatoriano Diego Palacios, aprovado apesar de problema crônico no joelho.

Para não falar das categorias de base, que contrataram 40 jogadores sem consultar o então treinador Danilo, o ídolo Zidanilo, que acabou demitido.

Some a tudo isso cerca de R$ 600 milhões jogados fora em seis meses de gestão, aí considerados os dinheiros perdidos com patrocínio desfeito, com multa perdoada na rescisão com outro ídolo, o goleiro Cássio, com eventual multa a ser paga para o paraguaio Matías Rojas segundo decidiu a Fifa, e por aí afora.

Para não falar dos tristes personagens introduzidos na vida alvinegra, na administração do clube, no marketing ou na intermediação de negócios.

Igual ou até pior do que na gestão passada.

Daí não sobrar alternativa para Augusto Melo se não a da renúncia, que seria, enfim, um gesto de amor ao Corinthians, porque o impeachment, inevitável, custará tempo e sangria.

Melo perdeu o apoio que tinha de grande parte de seus eleitores, o da maioria de seus primeiros diretores, até o da Gaviões, que o apoiou e esteve perto de agredi-lo na última quinta-feira (27), dentro da sala da presidência no Parque São Jorge, onde se registrou a patética cena do cartola amedrontado mostrando o celular para o chefe da torcida organizada com suposta proposta de patrocínio máster.

Gaviões que morde e assopra sem pudor —e que, se acerta ao dizer que o Corinthians é do povo corintiano, erra redondamente ao imaginar que o representa. Até porque o povo não tem patrocinador nem no primeiro nem no último comando da capital.

Há duas portas para Melo ir embora: a da frente, com alguma dignidade, pela renúncia, ou a dos fundos, com o impeachment.

Ou sobrará a alternativa para que um grupo de corintianos vinculados ao clube peça intervenção da Justiça.

Fonte/Créditos: Blog do Paulinho

Créditos (Imagem de capa): Blog do Paulinho

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