O Santos está "vacinado" após o caso de Kaio Jorge, que foi vendido da Juventus, da Itália, para o Cruzeiro, sem que o Peixe fosse notificado para exercer a preferência de retorno ao clube. Como não havia multa prevista em contrato caso essa cláusula fosse descumprida, a diretoria ficou de mãos atadas. A ideia é que isso não se repita.
E, para que não haja novamente um erro contratual deixando o clube totalmente desprotegido, o Santos agora adotou uma obrigatoriedade nesse sentido: todo atleta que for negociado terá no contrato a cláusula de prioridade de retorno ao Peixe no Brasil, mas com multa em caso de descumprimento.
A Juventus, por exemplo, teria sido multada por não notificar o Peixe sobre a venda de Kaio Jorge à Raposa antes de concretizá-la.
Case de sucesso
A iniciativa de tornar a prioridade de retorno obrigatória nos contratos de venda daqui para frente partiu do diretor executivo Paulo Bracks, contratado recentemente. O dirigente tem um case de sucesso sobre o tema: o retorno de Andrey ao Vasco no ano passado, depois da venda ao Chelsea.
O garoto, então aos 18 anos, não tinha a pontuação necessária para atuar na Premier League e, por isso, foi emprestado a um clube brasileiro. O Cruz-Maltino detinha a prioridade no retorno do atleta ao país, se interessou pela negociação e conseguiu facilmente concretizá-la.
Bracks tem atuado como um chefe das áreas executivas do Santos, centralizando o trabalho para reorganizar alguns processos dentro do clube. Assim, naturalmente, o departamento jurídico está sob seu guarda-chuva de gestão.
Fonte/Créditos: Globo Esporte
Créditos (Imagem de capa): Globo Esporte
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